terça-feira, 30 de novembro de 2010

A Rapariga que Roubava Livros


Música «Searching»

Revisitação das cenas de Liesel e Max: quando este está escondido na cave dos seus pais adoptivos,quando desaparece, quando vai a caminho do campo de concentração de Dachau e Liesel o reencontra por entre a multidão de judeus.


A palavra ao autor


Markus Zusak

A Rapariga que Roubava Livros


No blogue do 11º - deve-e-haver - há mais informação sobre os livros do contrato de leitura/do Concurso Nacional de Leitura.
  • Uma rapariga
  • Algumas palavras
  • Um acordeonista
  • Alguns alemães fanáticos
  • Um pugilista judeu
  • E uma boa dose de furtos
Não podes perder o romance:

A Rapariga que Roubava Livros

Num tempo em que alguns homens os queimavam!




segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Sinopse do livro de Markus Zusak



Quando a morte nos conta uma história
temos todo o interesse em escutá-la.

Assumindo o papel de narrador em A Rapariga Que Roubava Livros, vamos ao seu encontro na Alemanha, por ocasião da segunda guerra mundial, onde ela tem uma função muito activa na recolha de almas vítimas do conflito.

E é por esta altura que se cruza pela segunda vez com Liesel, uma menina de nove anos de idade, entregue para adopção, que já tinha passado pelos olhos da morte no funeral do seu pequeno irmão. Foi aí que Liesel roubou o seu primeiro livro, o primeiro de muitos pelos quais se apaixonará e que a ajudarão a superar as dificuldades da vida, dando um sentido à sua existência. Quando o roubou, ainda não sabia ler, será com a ajuda do seu pai, um perfeito intérprete de acordeão que passará a saber percorrer o caminho das letras, exorcizando fantasmas do passado.

Ao longo dos anos, Liesel continuará a dedicar-se à prática de roubar livros e a encontrar-se com a morte, que irá sempre utilizar um registo pouco sentimental embora humano e poético, atraindo a atenção de quem a lê para cada frase, cada sentido, cada palavra. Um livro soberbo que prima pela originalidade e que nos devolve um outro olhar sobre os dias da guerra no coração da Alemanha e acima de tudo pelo amor à literatura.

Informação fornecida pela editorial Presença


quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Leituras - As Intermitências da Morte

E se a morte deixasse de matar?


"Todos os meus livros partem de uma situação improvável ou impossível, sem excepções.”José Saramago


"Se algum talento tenho, é transformar o improvável e o impossível em algo provável e possível. Quero que gostem desse livro por duas razões porque el e merece e porque eu mereço", disse Saramago.

O romance mostra como a agitação e alegria provocadas num país imaginário pela reforma da Morte se convertem logo a seguir num motivo de preocupação, pelo impacto político, económico, social e até religioso da nova situação.

O escritor português avançou que seu novo romance é "extremamente divertido" e que fala sobre a morte "e, portanto, é um livro sobre a vida".

A ausência de mortes de um dia para o outro, sonho milenar da Humanidade, como explicou José Saramago, converte-se repentinamente numa dor de cabeça para governantes e cidadãos.

"Como o tempo não pararia, as pessoas envelheceriam e ficariam numa situação de velhice eterna", afirmou o escritor no lançamento da sua obra.

Com uma população envelhecida, o governo desse país imaginário não sabe como resolver o problema da Segurança Social, as pessoas deixam de saber o que fazer com uma existência imortal e até a fé cristã fica em xeque, pois sem morte não há ressurreição nem vida eterna, comentou José Saramago.


O escritor revelou que teve a ideia de escrever esta obra ao ler um livro que relatava a morte de um pessoa e começou a pensar no que aconteceria se os homens não morressem. "O ser humano alimentou sempre a esperança de conseguir a imortalidade, mas sem a Morte a Vida seria um caos", comentou.


"Quando nasci, a esperança de vida na minha aldeia era de 35 anos e dentro de três semanas faço 83 anos, por isso já me sinto um bocado a entrar na eternidade", gracejou.

Lê a entrevista completa em: